Inflação Sobe para 2,6% em Julho: O Que Significa para o Teu Bolso?
A inflação voltou a acelerar em Portugal. Segundo a estimativa provisória divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de inflação subiu para 2,6% em julho de 2025, em comparação com o mesmo mês do ano anterior.
ATUALIDADE
7/31/2025
O Que Mostram os Dados?
A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) — o principal indicador da inflação — passou de 2,4% em junho para 2,6% em julho, um aumento de 0,2 pontos percentuais. Embora o valor ainda esteja dentro de um intervalo moderado, esta subida representa uma aceleração na pressão sobre os preços.
Estes dados ainda são provisórios, mas refletem uma tendência a observar com atenção, especialmente num contexto económico onde o poder de compra das famílias já tem sido pressionado por aumentos graduais nos preços ao longo do ano.
O Que Está a Aumentar?
Embora o INE ainda não tenha divulgado o detalhe por categorias, subidas na inflação costumam estar relacionadas com:
Alimentos e bebidas não alcoólicas
Habitação e energia
Transportes (influenciados pelos combustíveis)
Estas categorias impactam diretamente o dia a dia das famílias portuguesas, que veem os seus orçamentos mais apertados mesmo sem aumentos salariais proporcionais.
Como Isto Afeta o Teu Orçamento?
Mesmo um aumento aparentemente pequeno pode ter impacto a médio e longo prazo:
Menor poder de compra: o teu dinheiro compra menos do que comprava no ano passado.
Juros e créditos: embora as taxas de juro estejam estáveis, uma inflação mais elevada pode pressionar futuras decisões do BCE.
Poupanças e investimentos: se o rendimento dos teus investimentos for inferior à inflação, estás a perder poder real.
O Que Podes Fazer?
Aqui vão algumas sugestões práticas para te protegeres num cenário de inflação crescente:
Rever despesas mensais e cortar em itens não essenciais.
Atualizar o orçamento familiar para refletir os novos preços.
Procurar rendimentos com taxas acima da inflação, como certos PPRs, depósitos promocionais ou ETFs de dividendos.
Evitar dívidas de curto prazo com juros altos.
Conclusão
A subida da inflação para 2,6% em julho é um sinal de que os preços continuam a subir mais do que o desejado e que as famílias portuguesas devem manter-se atentas. Gerir bem o orçamento, comparar preços e planear com antecedência é fundamental para lidar com o impacto no dia a dia.
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